A alimentação é uma das grandes armas de que todos dispomos. Li muito, pesquisei muito e questionei muito os meus hábitos alimentares atuais e passados (há quem defenda que os primeiros anos da nossa vida são marcantes para a nossa saúde futura). Mesmo antes de consultar a minha querida nutricionista, já havia começado a eliminar algumas coisas da minha dieta. Os laticínios, as carnes vermelhas, o açúcar branco, os intensificadores de sabor ou adoçantes sintéticos, entre outras pérolas da alimentação moderna.
Fui aplicando estes e outros cortes cá em casa e os nossos palatos vão-se habituando a novos sabores, a novas receitas, a novos métodos e a uma melhor seleção dos produtos que ingerimos. A carne vermelha deixou de ter lugar, comemos as brancas e, sempre que possível, de origem conhecida. Deixar o conhecido pode ser, por vezes, uma chatice. Parece que só sabemos cozinhar carne e peixe...
No sábado passado, dei mais um avanço no sentido da mudança. Passei o dia num curso de Alimentação e Nutrição Vegetariana. Nesta primeira sessão, foram abordados alguns conceitos de nutrição que já me eram familiares, mas aprendi imenso. Na próxima sessão, mais alguns conceitos teóricos e práticos para quem quer adoptar um estilo de vida mais saudável. No fundo, é uma abordagem holística da alimentação atual que ajuda a compreender muitas das doenças modernas.
De facto, somos o que comemos, como disse o Hipócrates, pai da medicina, há 2500 anos. E estaria ele errado ao afirmar que o "alimento seja o vosso primeiro medicamento?
Bjinho,
Vera
Jantar de ontem: cogumelos Shiitake no wok em bastante azeite, com mistura de legumes (tomate, brócolos, alho francês, cenoura, batata-doce, abóbora, alho e salsa), a acompanhar com feijão vermelho. |