No segundo encontro com as mãos do cirurgião, eu e o hematoma empatámos. Com as dores que tinha sentido na segunda-feira, ia já meia preparada psicologicamente para sair de lá toda torcida.
Eu fiquei torcida, mas o "gajo" não ficou melhor.
Como ainda havia muita "matéria" a eliminar, basicamente tive de ir à "lavagem"...e o meu querido cirurgião cortou, espremeu, injetou água oxigenada, betadine, soro e mais umas tretas, voltou a enxaguar o interior e a espremer e no fim coseu. Tudo muito giro, não fosse feito a "sangue frio". O enfermeiro dizia-me para não olhar, porque podia desmaiar...deu para eu me rir...como se a visão fosse pior de suportar do que a dor.
Voltei com pontos, que devo retirar em 8-10 dias, e voltei com a mama tapada com penso para evitar infeções. Segundo o Dr. Conde, este procedimento deve resolver o assunto, ou pelo menos assim esperamos. Amanhã ele vai ver como esta complicaçãozita está a evoluir.
É mesmo isso, uma complicação da cirurgia. Pontos rebentados, sangramento, pele debilitada nesta zona pela radioterapia, falta de gânglios...uma mistura explosiva para o hematoma se formar e perdurar.
Se era escusado? Era, claro, mas nada a fazer, a não ser ajudar o corpo a safar-se de mais esta!
bjinho,
Vera
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