Hoje prometi à Terry Lynn Arnold que voltaria a reforçar a ideia de que "no lump, still cancer", em honra de mais uma mulher que morreu vítima do cancro inflamatório da mama (CIM). Temos de espalhar a palavra, para evitar atrasos no diagnóstico ou no tratamento por desconhecimento das características e progressão do CIM.
Uma mulher de 37 anos que deixou os filhos pequenos e o marido. Apesar disso, transmitiu sempre nos seus posts e fotografias um ar calmo e pacífico, um ar de aceitação que ainda faz parecer mais injusta a injustiça.
Em português existe pouca coisa acerca deste tipo de cancro, até porque é "supostamente" muito raro.
Em inglês existe mais informação. O MD Anderson Center disponibiliza imensa informação muito bem e ilustra o efeito do CIM. Se preferem informação apresentada de um modo mais científico, ou seja ler um paper, podem encontrar aqui um que resume alguma da informação mais atual.
Não é uma coisa agradável de se dar a conhecer, mas é necessário. Se eu estivesse melhor informada na altura do meu cancro, nunca teria sido tão "paciente" com o hospital público que me estava a seguir. É importante reconhecer os sintomas, conhecer os nossos direitos e os tempos de atuação recomendados. Agir para evitar outros males maiores.
Às vezes dou por mim a pensar em formas de transmitir melhor esta informação, ou outra relativa ao cancro de mama, em geral. São meandros engenhosos, alguns de difícil compreensão, difíceis de entender. Aceitam-se sugestões.
Beijinho e pensem como somos afortunados por tanta coisa que tomamos como garantidas.
vera
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