segunda-feira, 11 de abril de 2016

Ai a rotina, a malfadada rotina

Há dias em que caio na cama cansada e frustrada...24 horas dá para fazer tanta coisa, para viver tantas coisas diferentes, mas há dias em que parece que não fazemos nada de útil. As horas esfumam-se, vemos os relógios acelerarem e as nossas baterias a baixarem gradualmente na execução das tarefas...e assim, em nada,  se volta a cair na cama, de onde não nos apetece sair de manhã.


Talvez seja apenas da mudança de estação, da falta do sol e da vontade de calçar as havaianas, mas tenho andado a perder baterias mais depressa do que gostaria. É ter a vontade de fazer as coisas, mas o corpo responde à velocidade de um caracol...é querer escrever e não sentir vontade de estar no computador à noite, é querer começar projetos pessoais e adiar consecutivamente...

Até este blog tem sofrido, coitado. Ando há séculos para:
- falar da sorte ou azar no cancro, basicamente desde que saiu um artigo na Science acerca do factor "azar" no cancro;
- falar acerca do que eu acho que contribuiu para o meu cancro:
- retratar aqui melhor as mudanças que fiz na alimentação;
- falar do que tenho feito para abrandar a osteopenia;
- falar das aventuras da minha filha de quase 6 anos;
- falar da reconstrução mamária;
- falar de cancro e da vida pós-cancro.

Porque afinal de contas...há vida depois do bicho, caramba!
O raio da rotina instalada é que não nos deixa viver...eheheheeheh. A malfadada rotina dá cabo de nós...horas para isto, horas para aquilo, trabalhar, comer, dar banho, tratar da casa, dormir, acordar, comer, trabalhar...

Enfim, nada que uma pessoa normal não compreenda e não sinta. Resta saber é como ser feliz e sorrir, mesmo no meio da rotina instalada.

Bjinho,
Vera





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