domingo, 23 de fevereiro de 2014

Maturidade

Por vezes espanto-me com a maturidade que a minha filha demonstra, nos seus tenros 3 anos e meio. Espero sinceramente que seja maturidade, e não dor ou confusão naquele cérebro tão produtivo e inquieto.

Quando me sinto melhor, abuso um bocadinho na tentativa de regressar à tal normalidade que todos gostamos. Um jantar maravilhoso ontem, na companhia de duas amigas de há anos e respetivas famílias em Cantanhede. Luísa e Lurdes, duas pessoas que conheci quando cheguei a Aveiro em 1998 e que em muito facilitaram a minha vida cá.

Hoje rumámos a Vouzela, almoçar a casa dos pais do Nuno e apreciar as evoluções de um projeto do pai do Nuno que envolve um quarto cor de rosa com brilhantes :)

Claro que a "noitada", a viagem e o dia-a-dia normal me cansam. Mas não foi o cansaço que me levou a precisar de deitar depois do almoço. São as benditas injeções de fatores de crescimento :)
Tornozelos, joelhos, bacia e coluna....tudo se ressente com esta "preciosidade" que vai ajudar a minha medula a manter os glóbulos em valores normais. 

Estava deitada na cama e a Rita a brincar com a avó Alice. Numa tentativa de evitar que a Rita de 5 em 5 minutos viesse ao quarto, a avó disse-lhe que a mamã precisava de descansar, porque estava doente.  A Rita responde simplesmente à avó: "Eu sei que a mamã está doente. Eu sei de tudo avó!"

Com esta sinceridade nua e crua, apercebemo-nos que a sensibilidade e atenção de uma criança aos pormenores e conversas dos adultos deve ser levada mais em conta! 

Beijinhos :)





2 comentários:

  1. Não imaginas Vera o q vocês contavam na escola da vossa vida familiar, com toda a inocência ...só de pensar q os meus filhos fizeram o mesmo até me dá vontade de rir :-) beijinho e muitos dias normais <3

    ResponderEliminar
  2. Ui professora Alexandra, e nesses tempos difíceis e de pobreza, deviam ser mesmo preciosidades!

    ResponderEliminar